quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Roda da Vida, arte tibetana


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Esse é o "resumão" dos ensinamentos de Buda. Essa é uma arte tibetana... o meu mestre: Lama Padma Samten fala maravilhosamente sobre os ensinamentos desta roda










Lua











Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.


(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Quando o mar presenteia a praia são outros ornamentos


Ornamentos colossais, madeira, mar... esculturas naturais... areia. Sal e texturas. O oco do tronco. Movimentos estáticos. A água impressa em fibras. Coqueiros lá por trás, apáticos...  mil maneiras de fazer a mesma fotografia. Fotografias experimentais.



"A vida é igual andar de bicicleta. Pra manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento." Albert Einstein



Vida em Sauaçuhy é assim, parada.

CURRAIS: brincos do mar


O curral é o brinco... brincando com a horizontalidade do mar, se contrapondo e ornamentando a praia. Linhas transedentais... Formas harmônicas... tão antinaturais... mas orgânicas... nem parecem artificiais. Preto no branco: são linhas retas tortas.



O curral é o brinco, mas a pedra está contida... representada pelo verde esmeralda do mar. A forma de perto, contém a função que de longe intransparece. O peixe mais de perto, também não vê a forma.


 E quando a maré seca? O curral vira "pircing" de praia... ninguém sabe se é do umbigo ou se é sobrancelha .. mas todos percebem esse desaforo...


Desafora as cores por entre os galhos.


Olhem!!! Degradês que desacatam a paisagem... A praia não é mais virgem!


 A praia não é praia... só.


As linha e as cores: o tudo de um quadro. O óbvio da paisagem. A ilusão do olho: delusão da mente.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

FOTOGARIMPO


SÃO OS CASCOS... a parte de fora da jangada que fica dentro... exposta ao sol... às gentes... aos pés e às marés. As cores se desbotam, se esgotam, transformam-se em rios, cascatas, aquarelas... se embotam de significados ocultos e simbólicos. São marcas... 
cicatrizes... 
SAMSKARAS... 

 Essas pinturas maravilhosas quem fêz foram os pés... de quem? Não sei... com certeza não os mesmos pés daquele que pintou o barco.
As falhas são lindas... parecem ouro dentro da madeira arranhada. 

adoro as ranhuras... adoro os detalhes...ver o ouro é o deleite de quem garimpa!!!